Guia do soteropobritano em Londres – Semana de Recepção parte III

Wassup, guys?!

Galera, tem sido difícil parar o pandeiro e sentar pra escrever os posts porque aqui todo dia é muita coisa pra fazer, essa faculdade é amor, Londres é amor, e eu não tenho tido coragem pra parar pra contar pra vocês as coisas! Mas como tô bem atrasadinho nas novidades, eu vou tentar o máximo que posso pra atualizar as notícias! ;D

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Bom, depois do PT (vulgo, perda total) de Carols, eu fui lá saborear o gostinho de jogar tudo na cara dela do que ela fez, e o melhor de tudo, ela não lembrava de NADA! ADORO! (((((: Depois de botar os bofe pra fora de tanto rir da noite passada, rir pra não chorar, porque foi uma consumição! Não vou expor porque ela me ameaçou de morte e ia botar fogo no meu apartamento pra preservar UM POUCO de integridade e dignidade que resta nessa criatura.

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A programação da faculdade para a semana dos calouros hoje era um “stand up” com algum artista da região e tal. Veja bem, piada é uma coisa sutil, você necessita de muita perspicácia e conhecimento para que possa entender a mais sublime delas, e eu mais um rebanho daqui dos brasileiros chegamos a conclusão de que não íamos entender bulhufas das piadas que eles iam fazer, por não conhecer muito bem AINDA o dia a dia dos londrinos e outras coisas a cerca do assunto, ou qualquer piada que envolvesse política, esporte, babado, gritaria e confusão. Então decidimos pular essa programação e ficamos em casa, comendo boas pizzas, que por sinal toda terça-feira é dobrada, ou seja, MUITA GORDICE <3, ficamos conversando com uns gringo do meu flat, o Daryl e a Marita. A Marita é norueguesa, a norueguesa mais brasileira que eu já vi. Paraíba, nordestina, mulé macho sim sinhô! Ela é muuuuuuuuuuito legal, um amor de pessoa, fala um inglês maravilhoso, trabalha no exército lá em Norway e nas horas vagas faz Film na Roehampton University.O Daryl é britânico e tudo indica que ele veio de um guettho do sul da Inglaterra, anda com as cueca mostrando, cheio de batidão, e quase nunca entende nada que eu falo. Quase precisei de análise achando que meu inglês era uó, mas eu acho mesmo que é a quantidade de cannabis que ele usa que tá destruindo as células ciliadas internas da cóclea dele.

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Bom, depois de SOFRER de frio alguns dias voltando tarde dos lugares, tomei vergonha na cara e fui comprar roupa de frio, e ai a renca toda se juntou e fomos pra Oxford Street, uma rua muito famosa de Londres onde você acha de tudo e mais um pouco. Cheguei lá e me senti acolhido, parecia a avenida sete! Gente pra tudo que é lado, o povo atravessando alok os carros, as loja entupida de gente, indiano pechinchando pra vender as muamba, muita diversidade de roupas e lojas. E como a gente sai do Brasil, mas o Brasil não sai da gente, achamos uma loja I-DÊN-TI-CA a nossa linda e amável C&A. FOI UMA FESTA, MEU POVO! Roupa de frio tão barata que nem precisou dividir em 24x no cartão C&A! A Primark ganhou um novo espaço no meu <3 A loja é imeeeeensa! Tem 4 andares, rooooupa pra caceta, sapato, acessórios, digimons, pokemons, o que você pensar, vende lá.

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A melhor parte foi na hora de voltar, que a gente ficou tão extasiado com a grandiosidade da loja que perdemos o horário, e tínhamos que ir pra outro evento da faculdade, uma Horse’s Race, e os ônibus da faculdade iam sair as 16h, e ai deu 14h a gente ainda tava lá. Regra básica de vivência em Londres número 1: Pra qualquer lugar que você vá, de ônibus, leva 1 hora. Isso é um fato da vida. Os ônibus passam muito rapidamente, sem nunca atrasar, mas a distância dos lugares é uma coisa absurda, e você leva mesmo pelo menos 1h pra chegar no seu destino. Pra voltar pra casa tínhamos que pegar 2 ônibus, e foi um putetê, porque foi saltando de um, correndo pra pegar o outro que já tava parado no ponto. Parando pra pensar, meu dia foi muito soteropobritano! A última vez que eu tive que correr pra pegar um ônibus, faltava 2 semanas pra acabar as aulas em Salvador e eu tava atrasado pra prova! Eta saudade da minha cidade linda! #sqn

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Chegamos apertadíssimos no horário, só deu tempo de mudar de roupa e olhe lá e fomos correndo pro local onde estavam saindo os ônibus. Nossa sorte é que tinham muitos calouros, e ai muitos ônibus, então conseguimos pegar os últimos! A corrida de cavalo em si foi uma MERDA! Gente, que negócio mais sem graça, avemaria! Carol adorou, fez aposta (de 1 pound, pobreza!) e tudo. Eu achei tudo muito sem graça. Dormi na mesa e as porra. Pra salvar a noite tinha uma festinha (wow wow) no Fez Club. Eu tava meio morgado, porque tava muito entediado com a corrida, e ai antes de entrar, ficamos bebando num bar que tinha do lado, pra economizar nossas beths, porque dentro das boites aqui, como até em salvador, é tudo mais caro. Do outro lado da rua a gente descobriu uma coisa maravilhosa. KEBAAAAAAAAAAAAAAAB! [mentaliza a voz de um árabe falando isso, muito bom! aeiuhaeuheauihae] Comi um Kebab de carneiro que, nossinhora protetora das papilas gustativas, tava maravilhoso! Nunca tinha experimentado essa iguaria, e super recomendo! =D Depois partimos para a festa! A boite era bacana, não tão grande, mas com uma estrutura legal. Como toda boite londrina que se preze, a festa acabou as 2h da manhã. #todoschora Todos de volta em casa, mortos e congelando de frio, prontos para mais um dia de Londres.

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Até mais, galera! Cheers!

2 comentários sobre “Guia do soteropobritano em Londres – Semana de Recepção parte III

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